A Persistência da Ideologia

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Traduzido por Valéria Campelo
07 de junho de 2022

Em 1960, o sociólogo Daniel Bell publicou The End Of Ideology (O Fim da Ideologia), onde argumentava que a ideologia — entendida no sentido de uma perspectiva filosófica coerente e irretratável ou um sistema de abstrações com o objetivo de ser tanto uma alavanca para mudar a sociedade quanto uma descrição para explicá-la — estava morta, pelo menos no Ocidente, e nos Estados Unidos em particular. Uma combinação de democracia e prosperidade em massa havia “resolvido” a questão política que agitava a humanidade desde a época de Platão. Não haveria mais ideias grandiosas e transformadoras, apesar de terrivelmente errôneas; tudo o que restava era a administração pública com, no máximo, algumas disputas sobre pequenos detalhes de política. A nova versão do velha expressão, mens sana in corpore sano, uma mente sadia em um corpo sadio, era uma economia capitalista em uma política democrática liberal. Essa foi a lição da história.

Política ideológica: o Grande Mufti de Jerusalém saúda recrutas muçulmanos bósnios para a Waffen-SS em 1943

Em 1989, quando a União Soviética e a Europa Oriental estavam reformando — na verdade, colapsando — tão rapidamente que ficou claro que o Comunismo não poderia sobreviver por muito tempo em nenhum lugar da Europa, Francis Fukuyama deu um passo além de Bell e escreveu um ensaio intitulado The End of History? (O Fim da História?). Neste artigo prestes a se tornar famoso, mais tarde expandido em um livro, Fukuyama sugeriu que o fim da ideologia que Bell enxergava no Ocidente era agora global. Por “o fim da história”, ele não quis dizer o fim dos acontecimentos, é claro; um time ou outro continuaria a ganhar o Super Bowl, e guerras poderiam ainda ocorrer entre nações rivais. Mas, em geral, a história deu sua lição e a humanidade a tomou. Daí em diante, aqueles que resistiram à marcha da democracia liberal eram como os luditas, aqueles trabalhadores ingleses no início da Revolução Industrial, que quebravam máquinas, culpando-as por destruir o sustento independente dos trabalhadores em casa.

No final de seu ensaio, entretanto, Fukuyama — mais preocupado em entender o mundo do que em modificá-lo, diferente de Marx — levantou implicitamente a questão do papel da ideologia na economia moral do mundo. Sem lutas ideológicas para ocupar suas mentes, o que os intelectuais terão que fazer ou pensar? Praticamente, por definição, eles gostam de concentrar-se em questões gerais e amplas, não pequenas e específicas: como diria Isaiah Berlin, por disposição, eles são ouriços, que enxergam apenas uma grande coisa, não raposas, que enxergam muitas pequenas coisas. Fukuyama admitiu que sentiria falta da ideologia, apenas como algo contra o qual se opor. “Tenho sentimentos ambivalentes pela civilização que foi criada na Europa desde 1945, com suas ramificações do Atlântico Norte e da Ásia”, escreveu. “Talvez, esse mesmo prospecto de séculos de tédio, no final da história, servirá para começar a história outra vez.”

Como vemos, é claro, não tivemos muito tempo (muito menos séculos) para sofrermos de tédio existencial. Nossos sonos dogmáticos — usando os termos de Kant para o estado filosófico do qual David Hume o despertara — mal começaram quando um grupo de jovens fanáticos conduziu aviões comerciais às Torres Gêmeas e ao Pentágono, demonstrando, assim, que os pronunciamentos da morte tanto da ideologia como da história foram um tanto precipitados.

Com efeito, deveríamos ter notado, ou pelo menos adivinhado, sem precisarmos ser lembrados. As conclusões finais de Fukuyama contêm uma sugestão da função psicológica que a ideologia desempenha. Não é apenas o descontentamento com o estado do mundo que estimula o desenvolvimento e a adoção de ideologias. Afinal, o descontentamento com a sociedade sempre existiu e sempre existirá. A insatisfação é o estado permanente da humanidade, pelo menos da humanidade civilizada. Nem todo homem insatisfeito é um ideólogo: se fosse, dificilmente haveria alguém que não fosse ideólogo. A ideologia, no entanto, ao menos como fenômeno de massa, é um desenvolvimento comparativamente recente na história humana.

Quem são, então, os ideólogos? São pessoas carentes de propósito na vida, não em sentido mundano (ganhando o suficiente para comer ou pagar a hipoteca, por exemplo), mas no sentido de transcendência do pessoal, de segurança de que há algo mais na existência do que a própria existência. O desejo de transcendência não ocorre para muitas pessoas lutando por sustento. Evitar o fracasso material dá um significado bastante suficiente às suas vidas. Por outro lado, os ideólogos pouco se preocupam com seu pão diário. Sua dificuldade com a vida é menos concreta. Sua segurança lhes dá o lazer, sua educação a necessidade e, sem dúvida, sua disposição a inclinação, para encontrar algo acima e além do fluxo da vida cotidiana.

Se isto é verdade, então a ideologia deve florescer onde a educação é difundida, e especialmente onde as oportunidades são limitadas para os educados se perderem em grandes projetos, ou assumirem papéis de liderança aos quais acreditam que sua educação lhes dá direito. As atrações da ideologia não são muito encontradas no estado do mundo — sempre lamentável, mas às vezes melhorando, pelo menos em certos aspectos — mas em estados de espírito. E em muitas partes do mundo, o número de pessoas instruídas aumentou bem mais rápido que a capacidade das economias de recompensá-las com posições que acreditam serem proporcionais às suas realizações. Mesmo nas economias mais avançadas, sempre encontraremos pessoas educadas e infelizes buscando o motivo pelo qual elas não são tão importantes quanto deveriam ser.

Um dos primeiros a notar a politização dos intelectuais foi o escritor francês Julien Benda, cujo La trahison des clercs de 1927 — “A traição dos clérigos”, sendo “clérigo” compreendido em seu sentido medieval como uma pessoa educada distinta dos leigos sem instrução — deu uma expressão ao discurso educado. Hoje, usa-se a expressão com mais frequência a para referir-se à fidelidade que os intelectuais deram ao comunismo, apesar do fato evidente de que o estabelecimento de regimes comunistas levou, em todos os lugares e sempre, a uma diminuição da liberdade intelectual e do respeito pelos direitos individuais que os intelectuais alegavam defender.

Benda quis se referir a algo muito mais amplo, embora o apoio ao comunismo estivesse sob sua rubrica: a crescente tendência dos intelectuais de seguir determinadas linhas de pensamento, não por causa da verdade ou para orientar a humanidade sub specie aeternitatis [1], mas pelo fim de alcançar o poder adotando, justificando e manipulando as paixões políticas comuns a setores da humanidade, fossem eles nacionais, raciais, religiosos ou econômicos. As paixões políticas que Benda mais temia quando escreveu seu livro eram o nacionalismo, a xenofobia e o antissemitismo, que até então possuíam muitos apologistas intelectuais, e que, de fato, logo se mostraram cataclísmicos em seus efeitos; deveras, ele estava defendendo a autonomia da vida intelectual e artística dos imperativos políticos.

Que as formas ideológicas de pensar sobreviveram ao colapso do Comunismo na Europa Oriental e na União Soviética não teria surpreendido Benda. O colapso reduziu drasticamente a atratividade do marxismo e, apesar de décadas de tentativas por parte dos intelectuais de dissociar os supostos méritos da doutrina dos horrores do sistema soviético, era natural que muitas pessoas acreditassem que a morte do marxismo significava a própria morte da ideologia. No entanto, como Benda poderia ter previsto, o que resultou, em vez disso, foi a balcanização da ideologia — o surgimento de um leque de escolhas mais amplo de ideologias para aqueles inclinados a adotá-las.

O exemplo mais óbvio de uma ideologia que ganhou proeminência — ou melhor, que entrou proeminentemente em nossa consciência — após a queda do comunismo foi o islamismo. A efeito de sua ênfase no retorno à pureza islâmica, e sua aparente — na verdade, berrante —rejeição da modernidade, a maioria das pessoas não percebia quão moderno era o islamismo, não apenas no tempo, mas no espírito. Isso fica evidente com a leitura de apenas um dos textos fundamentais do islamismo: Milestones de Sayyid Qutb, publicado pela primeira vez em 1964, onde a marca do marxismo-leninismo está profunda, especialmente o componente leninista.

Qutb inicia com críticas culturais que alguns podem achar estranhamente prescientes. “A liderança da humanidade pelo homem ocidental está agora em declínio, não porque a cultura ocidental tenha se tornado pobre materialmente ou porque seu poder econômico e militar se tornou fraco”, escreve ele. “A era do sistema ocidental chegou ao fim principalmente porque está privado daqueles valores vivificantes que o permitiam ser o líder da humanidade.” Uma vez que, de acordo com Qutb, esses “valores vivificantes” não podem vir do Bloco Oriental, ele pensa (como Juan Domingo Perón, o ditador argentino, e Tony Blair, o ex-primeiro ministro britânico) que um Terceiro Caminho deve existir: o qual, diz ele, só pode ser o Islã.

Assim como em Marx somente o proletariado suporta todos os interesses da humanidade, em Qutb, somente os muçulmanos (isto é, os verdadeiros) os suportam. Todo os outros são faccionalistas. Na concepção de Qutb, o estado desaparece sob o islamismo, assim como desaparece — segundo Marx — sob o comunismo, assim que a forma verdadeira é estabelecida. Em Marx, o desaparecimento ocorre por não haver interesses materiais seccionados que exigem um estado para aplicá-los; em Qutb, não há interesse seccional quando o Islã é estabelecido pois todos obedecem à lei de Deus sem necessidade de interpretação e, portanto, de intérpretes. E quando todos obedecem à lei de Deus, nenhum conflito pode surgir, pois a lei é perfeita; portanto, não há necessidade de um aparato estatal.

Encontramos uma unidade de teoria e prática no islamismo e no marxismo-leninismo de Qutb. “Filosofia e revolução são inseparáveis”, disse Raya Dunayevskaya, um dia secretária de Trotski e importante marxista americana (na medida em que se pode dizer que tal coisa existiu). E aqui está Qutb: “Assim, estes dois — a pregação e o movimento — unidos, confrontam 'a situação humana' com todos os métodos necessários. Para a conquista da liberdade do homem na terra de toda a humanidade em toda a terra — é necessário que estes métodos funcionem lado a lado”.

Como Lenin, Qutb pensava que a violência seria necessária contra a classe dominante (dos burgueses em Lênin, dos incrédulos em Qutb): “Aqueles que usurparam a autoridade de Deus e estão oprimindo as criaturas de Deus não desistirão de seu poder apenas através da pregação”. Outra vez como Lênin, Qutb acreditava que até que a autoridade humana desaparecesse, a autoridade do líder deveria ser total. Referindo-se ao “árabe” da época de Meca — uma época cujas qualidades morais ele deseja restaurar —, Qutb afirma: “Ele deve ser treinado para seguir a disciplina de uma comunidade que está sob a direção de um líder, e referir-se a esse líder em todos os assuntos e obedecer às suas injunções, ainda que elas possam contrariar seu hábito ou seu gosto”. Não há muito com o que Lenin pudesse discordar. O historiador stalinista britânico Eric Hobsbawm escreveu de si mesmo: “O Partido teve a primeira, ou mais precisamente, a única reivindicação real em nossas vidas... O que quer que tivesse ordenado, teríamos obedecido”.

Qutb é tão explícito quanto Lenin ao sugerir que seu partido deve ser uma vanguarda e não um partido de massas, pois apenas uma vanguarda se mostrará suficientemente dedicada para realizar a revolução. E como o leninismo, o islamismo de Qutb é dialético:

O [Islã] não enfrenta problemas práticos com teorias abstratas, nem confronta estágios variados com significados imutáveis. Aqueles que falam sobre Jihad no Islã e citam versos do Alcorão não levam em conta este aspecto, nem compreendem a natureza dos vários estágios através dos quais o movimento se desenvolve, ou a relação dos versos revelados em várias ocasiões com cada estágio.

Compare isso ao “Esquerdismo, Doença Infantil do Comunismo” de Lenin:

O doutrinarismo de direita persistiu em reconhecer apenas os padrões antigos e tornou-se completamente falido, pois não percebeu a novidade. O doutrinarismo de esquerda persiste no repúdio incondicional de certos padrões antigos, falhando em ver que o novidade está impondo seus modos contra todo e qualquer padrão; que é nosso dever como comunistas dominar todos os padrões, aprender como, com a máxima rapidez, suplementar um padrão com outro, substituir um pelo outro e adaptar nossas táticas a qualquer mudança que não venha de nossa classe ou de nossos esforços.

Há muitos outros paralelos entre o leninismo e o islamismo de Qutb, entre eles a incompatibilidade de cada um com qualquer outra coisa, implicando uma luta até o fim, supostamente seguida de felicidade permanente para toda a humanidade; uma tensão entre o determinismo completo (pela história e por Deus, respectivamente) e o chamado ao ativismo ferrenho; e a visão de que apenas com a instalação de seus sistemas o homem se torna verdadeiramente ele mesmo. Para a visão de mundo de Qutb, portanto, o termo “islamo-leninismo seria uma descrição mais precisa que islamofascismo.

Qutb era um homem estranho: jamais se casou, por exemplo, porque (assim alegou) não encontrou uma mulher com pureza suficiente para ele. Você não precisaria ser Freud para encontrar a explicação suspeita, ou encontrar sua reação a Greeley, Colorado, em 1950, onde passou um período em uma bolsa de estudos — vira aquilo como um foco de vício desenfreado — um tanto histérico, uma capa para algo fervendo profundamente e perturbadoramente dentro dele. A devoção a uma ideologia pode fornecer uma espécie de resposta a problemas pessoais e, como os problemas pessoais são comuns, não é de surpreender que várias pessoas escolham a ideologia como a solução.

O pensamento ideológico não se limita aos islamistas em nosso meio. A necessidade de uma lente simplificadora que possa filtrar as intratabilidades da vida e de nossas próprias vidas em particular, é eterna; e com o desaparecimento do marxismo no Ocidente, pelo menos em sua forma mais economicista, surgiram várias ideologias substitutas entre as quais os descontentes podem escolher.

A maioria começou como queixas legítimas, mas enquanto as reformas políticas lidavam com demandas razoáveis, as demandas se transformavam em ideologias, ilustrando assim um fato da psicologia humana: a raiva nem sempre é proporcional à sua ocasião, mas pode ser uma recompensa poderosa em si mesma. As feministas continuaram a ver todos os problemas humanos como uma manifestação do patriarcado, ativistas dos direitos civis como uma manifestação do racismo, ativistas dos direitos dos homossexuais como uma manifestação da homofobia, antiglobalistas como uma manifestação da globalização e libertários radicais como uma manifestação da regulação estatal.

Quão agradável é ter uma chave para todas as misérias, tanto pessoais como sociais, e conhecer a felicidade pessoal por meio da busca constante de um fim para toda a humanidade! A todo custo, deve-se manter à distância a percepção que veio cedo na vida de John Stuart Mill, como descreveu em sua autobiografia. Ele se perguntou:

“Suponha que todos os seus objetivos na vida foram realizados; que todas as mudanças nas instituições e opiniões que você está procurando, pudessem socorrer neste mesmo instante: isto seria uma grande alegria e felicidade para você?” E uma autoconsciência irreprimível respondeu distintamente,“Não!”. Meu coração afundou dentro de mim: todo o alicerce sobre o qual minha vida fora construída desabou. Toda a minha felicidade fora encontrada na busca contínua desse fim. O fim deixou de encantar, e como poderia haver algum interesse nos meios? Eu parecia não ter mais nada para o que viver.

Essa é a pergunta que todos os ideólogos temem, e explica por que a reforma, longe de encantá-los, apenas aumenta sua ansiedade e raiva. Explica também por que a crença religiosa tradicional não é uma ideologia no sentido em que estou usando o termo, pois, diferentemente da ideologia, reconhece explicitamente as limitações da existência terrena, o que podemos esperar dela e o que podemos fazer por nós mesmos. Algumas ideologias têm o aroma da religião; mas a certeza absoluta dos, digamos, Anabatistas de Münster, ou dos islamistas de hoje, é irreligiosa, uma vez que reivindicaram ou reivindicam saber até o último detalhe o que Deus requer de nós.

A ideologia mais popular e abrangente do Ocidente atualmente é o ambientalismo, substituindo não só o marxismo, mas todas as ideologias nacionalistas e xenófobas que Benda acusou intelectuais de defenderem nos anos 1920. Agora, ninguém que tenha sofrido dificuldades respiratórias em decorrência da poluição, ou visto os efeitos da poluição industrial desenfreada, pode ser indiferente às consequências ambientais das atividades do homem; puro laissez-faire não haverá. Mas não é difícil identificar no trabalho dos ambientalistas algo mais que a mera preocupação com um problema prático. Seus escritos mostram-se frequentemente parecidos com os apelos ao arrependimento dos teólogos do século XVII em face da epidemia de peste, mas com a pátina da racionalidade de que toda ideologia precisa disfarçar sua verdadeira fonte em angústia existencial.

Por exemplo, uma coluna recente no The Guardian, do ambientalista George Monbiot, trazia a manchete: O PLANETA ESTÁ AGORA TÃO DEVASSADO QUE APENAS A RENOVAÇÃO TOTAL DE ENERGIA PODE NOS SALVAR. Monbiot, é verdade, não nos oferece o céu na terra se seguirmos suas prescrições; apenas o mero — e de modo algum garantido, pois “poderia ser tarde demais” — impedimento da aniquilação biológica total. Mas por trás da urgência de Monbiot, ou mesmo histeria, sente-se uma profunda necessidade de poder. Ele não pode realmente acreditar no que diz, para começar. “Queremos ser lembrados”, pergunta retoricamente, “como a geração que salvou os bancos, mas deixou a biosfera entrar em colapso?” Se é realmente verdade que devemos ou ter “renovação total de energia” ou morrer, então, não podemos ser lembrados como a geração que deixou a biosfera entrar em colapso, pois se deixarmos que ela desmorone, ex hypothesi, ninguém estará por perto para lembrar-se de nós. Isso me lembra pacientes que costumava acompanhar que tentariam o suicídio, na clara expectativa de uma longa vida pela frente, a menos que alguém fizesse o que eles queriam. E embora Monbiot diga que é incerto que qualquer coisa que façamos agora fará alguma diferença, propõe que todo ser humano na terra deva seguir suas prescrições.

A ideologia ambientalista ameaça fazer sérias incursões no Rule by law [2] da Grã-Bretanha. Em setembro passado, seis ambientalistas foram absolvidos de terem causado US$ 50 mil em danos a uma usina — não porque não o fizeram, mas porque quatro testemunhas, incluindo uma gronelandesa, testemunharam a realidade do aquecimento global.

Vale recordar a desastrosa absolvição do júri em 1878, em São Petersburgo, de Vera Zasulich, pela tentativa de assassinato do general Trepov, com fundamento na suposta pureza de seus motivos. A absolvição destruiu toda a esperança de estabelecer o estado de direito na Rússia e deu início a uma era de terrorismo que levou diretamente a uma das maiores catástrofes da história humana.

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Theodore Dalrymple

é um médico psiquiatra e escritor britânico, também conhecido pelos pseudônimos Theodore Dalrymple e Edward Theberton, entre outros.


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