Como treinar seu filho para ser bem-sucedido

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Por Maurizio Casalaspro
07 de junho de 2022

Creio que quase todos os pais querem que seus filhos sejam bem sucedidos em suas vidas, e fariam o que for preciso para isso acontecer. Quem não quer ter crianças obedientes, que tenham boas notas na escola, pratiquem esportes, entrem em universidades reconhecidas, obtenham bons empregos e ganhem muito dinheiro? E que tenham, por sua vez, seus próprios filhos para proporcionar o mesmo a eles?

Com tantos livros e pesquisas sobre as melhores maneiras de educar as crianças, isso pode até parecer fácil. Muitos livros ensinam esquemas infalíveis e praticamente instantâneos de obter a obediência das crianças, a ponto de causar inveja nos vizinhos, e fazer com que outros pais peçam dicas a você de como fazer o mesmo com seus filhos.

É sobre isso que falarei aqui. Peço que acompanhe meu raciocínio e leia até o final. Não deixe de considerar todas as dicas!

É também provável que você já tenha ouvido falar de muitas técnicas que abordarei aqui, pois muitas são tidas como regras universais para criar bons filhos, e vemos pais praticando isso em todo lugar, às vezes até passando por várias gerações.

Infelizmente, algumas dessas dicas infalíveis trazem alguns efeitos colaterais, mas creio que muitos tratam isso como algo pequeno ou temporário. Afinal, quando se trata do sucesso dos filhos, certos remédios amargos parecem até indispensáveis e, talvez, não pareçam tão amargos assim. Afinal, o que é mais importante que o sucesso dos nosso filhos, certo?

Muitos pais dedicam-se a empregos que muitas vezes não gostam para colocar seus filhos nas melhores escolas que podem pagar. Muitos consideram essa tarefa a mais importante da paternidade, certos de que seus filhos serão, um dia, muito gratos pelo sacrifício, mesmo que isso signifique menos tempo de qualidade com eles na infância.

Mas, de nada adianta colocar os filhos numa escola boa se eles não se dedicarem aos estudos, certo? Afinal, as melhores universidades são muito concorridas e apenas quem obtiver as melhores pontuações nos vestibulares poderão entrar, obter diploma e, assim, concorrer a bons empregos. Então, o primeiro passo é fazer com que seu filho se dedique bastante às atividades escolares e tire sempre boas notas, independente da matéria. Atividades complementares também podem contribuir para sua formação. Isso significa que, além da escola, muitas crianças dedicam-se a esportes e aulas de idiomas. Tempo brincando pode até ser considerado perda de tempo, o qual seria melhor aproveitado estudando ainda mais.

Para garantir que as notas sejam boas mesmo quando a criança não tem interesse algum na matéria, elas precisam entender a importância daquilo para seu futuro. Caso isso não seja suficiente (e provavelmente não será), há uma série de mecanismos para convencer uma pessoa a fazer algo contra a vontade dela. É possível condicionar o comportamento de seu filho para que estude e vá bem nas provas sobre assuntos que não o interessam. Esse controle sobre a vontade de outra pessoa foi amplamente estudado por muitos psicólogos, incluindo o famoso B. F. Skinner, e resultou em inúmeras técnicas que prometem resultados rápidos. Ou seja, pode ser muito fácil e rápido obter determinados comportamentos do seu filho.

Como as pessoas sempre buscam formas rápidas de ficarem ricas, remédios que eliminam rapidamente os sintomas, dietas de efeito acelerado, por que não utilizar técnicas de efeito imediato para educar os filhos, não é mesmo? Afinal, os pais gastam praticamente toda a energia trabalhando para sustentar a casa, então não podem se dar ao luxo de aguardar vários anos até que a criança concorde em comer brócolis ou decore a tabuada.

Talvez isso fique mais claro com exemplos. Talvez você reconheça essas técnicas e até já as tenha utilizado com seus filhos (sem talvez considerar os efeitos colaterais).

Quantos pais não oferecem uma recompensa por uma lição de casa concluída ou prometem um novo brinquedo se as notas forem boas? Inúmeros livros recomendam o uso de recompensas como forma de motivação. Alguns até dizem que, se você “vai tomar um sorvete de qualquer forma com seu filho, por que não condicioná-lo a algo que você quer que ele faça?”. Mesmo um elogio calculado pode ser utilizado como recompensa por um certo comportamento. Já outros optam por uma forma coercitiva de controle, ameaçando aplicar algum tipo de punição, a qual pode ser desde um castigo físico até simplesmente demonstrar decepção pelo fracasso. Muitos pais pensam que o estranho é achar que as crianças aprenderiam coisas por vontade própria, sem receberem nada em troca por isso. Então aplicam esses métodos de consciência tranquila, dizendo que é para o bem de seus filhos.

Podemos considerar como punição uma intervenção para forçar alguém a fazer algo que não queira, ou impedir que faça algo que deseja, com objetivo de tentar mudar um determinado comportamento. Logo, oferecer uma recompensa pode também ter um efeito punitivo. Se uma criança recebe um privilégio, de assistir TV após a lição, por exemplo, certamente se sentirá punida caso não consiga terminar a lição e fique sem a TV. Se a criança recebe um elogio sempre que termina determinada atividade, poderá sentir-se mal quando não receber o elogio. De certa forma, a recompensa pode se tornar uma punição. São dois lados de uma mesma moeda. A punição está implícita na recompensa.

Essas técnicas de recompensar ou punir parecem ser extremamente eficazes, além de serem muito fáceis de aplicar. Não exige absolutamente nada além de uma assimetria de poder (que acaba por ser ainda mais acentuada com o uso dessas técnicas). Elas também dispensam entender a causa do comportamento. Não é necessário ir além da superfície de um problema para endereçá-lo. Os efeitos dessas técnicas são de curto prazo, então é necessário manter sempre abastecida a fonte de recompensas, ou ter sempre disposição de aplicar mais punições.

Pelo que já avançamos na explicação, deve estar claro que os pais precisam ser capazes de CONTROLAR o comportamento de seus filhos, garantindo que se dediquem à escola e obedeçam a sua vontade. Então, aqui vai algumas dicas de como fazer isso. Em seguida, apresentarei alguns de seus efeitos colaterais:

  • Sempre elogie o comportamento que considera adequado. Toda ação deve ser reconhecida. Caso contrário, pode não se repetir. Avalie todo comportamento como bom ou ruim;
  • Elogie as conquistas de forma que a criança sinta que, mais importante do que se sentir realizada pela conquista, é a sensação de estar agradando aos pais;
  • Se seu filho costuma perguntar se está indo bem em determinada atividade, quer dizer que já depende da sua aprovação. Continue assim, o processo de depender da aprovação dos pais é importante;
  • Se possível, faça com que se sinta mais amado quando é bem sucedido, e menos amado quando não atinge os objetivos esperados. Condicione até a sua presença, se possível;
  • Incentive a competição. As notas na escola não devem ser apenas boas, mas melhor que a dos colegas. Os colegas de hoje poderão concorrer pelas mesmas vagas que eles na faculdade;
  • Defina limites e use qualquer meio para que sejam respeitados. Não permita que as crianças participem da definição dos limites ou das regras da casa (a autonomia deve ser sempre limitada);
  • Evite explicar por que quer determinadas coisas. As crianças devem obedecer silenciosamente, sem contestação. Não dê autonomia aos pequenos;
  • Quando seu filho voltar da escola com provas corrigidas, pergunte sempre, primeiro, a nota que tirou. Evite perguntar o que aprendeu e se gostou da matéria, pois o conteúdo será esquecido em breve de qualquer forma;
  • Crie recompensas para boas notas. É um mecanismo de dupla premiação. A nota, que em si já cumpre a função de recompensa (ou punição), torna-se condicionante para outra recompensa (ou punição);
  • Não deixe que seu filho esqueça das recompensas prometidas, mesmo que isso eventualmente o distraia da atividade. Enfatize o prêmio, mas exija plena concentração (mesmo que isso não seja possível). Não se esqueça que as notas cumprem essa função de prêmio (ou punição);
  • Se possível, ignore a redução do entusiamo e curiosidade pelo aprendizado que as crianças naturalmente possuem. O importante é obter boas notas na escola. Esse entusiamo natural das crianças logo será extinto e poderão se concentrar apenas no sucesso acadêmico;
  • Reforce a pressão por notas na escola em casa, pressionando seu filho para fazer as lições de casa, independente de qual seja a lição;
  • Utilize o pouco tempo entre família para perguntar se já fez a lição de casa e se está indo bem na escola. Reforce a necessidade de boas notas independente da resposta;
  • Deixe claro para seu filho que você o está acompanhando e que está pronto para julgar seu comportamento. Dê ordens ao longo do dia sobre tudo, mesmo que desnecessárias. Isso lentamente fará com que sua autonomia reduza gradativamente;
  • Se seu filho por acaso começar a mostrar sinais de depressão, dificuldade de dormir ou distúrbios alimentares, não se preocupe! Alguns profissionais prontamente receitarão medicações que eliminam esses problemas e permitem que os estudos continuem. Sinais como agitação e dificuldade de concentração também são facilmente medicáveis (atualmente, milhões de crianças tomam medicação para isso);

É muito provável que você faça algumas coisas da lista acima frequentemente, com ou sem a intenção de controlar seu filho. Você pode pensar que até faz algumas das coisas acima, mas por ser apenas ocasionalmente, tudo bem. Ou talvez pense que faz o que faz por amor, e por isso não é prejudicial ao seu filho. Ou talvez faça alguma outra ginástica mental para justificar seus atos. A verdade é que o behaviorismo continua sendo behaviorismo por mais que seja enfeitado e por mais que se tente amenizar. Os efeitos colaterais devem aparecer independente da sua desculpa.

Esses métodos realmente parecem trazer resultados rápidos, mas devemos considerar: para QUEM funcionam, por QUANTO TEMPO, para QUÊ, exatamente, e a que CUSTO?

Dependendo do nível de controle que tiver de seu filho, e, mais importante, o nível de controle que seu filho SENTE que possuem sobre ele em casa e na escola, alguns efeitos colaterais são esperados:

  • Baixa resiliência: O elogio aumenta a pressão para manter o desempenho. Logo, se há receio de não merecê-lo, desiste-se facilmente. A motivação da atividade se externaliza na avaliação dos outros;
  • Desinteresse: quanto mais desejo pela recompensa, mais cresce o desgosto pela atividade necessária para ganhá-la. Quanto maior for o foco no desempenho, menor o interesse por desafios;
  • Trapaças: crianças que são muito cobradas por notas tendem a trapacear em provas para terem boas notas. O importante é escapar das punições dos pais, dos professores e até dos colegas;
  • Frustração: reduz-se a performance, aumenta-se a frustração e elimina-se a criatividade, tendo efeito negativo na motivação;
  • Fuga de desafios: quanto maior for a recompensa, mais fácil será a atividade que a criança escolherá depois. Ou seja, aumentar a recompensa tem efeito reverso em relação ao que geralmente se pensa. A busca por atividades mais fáceis ocorre mesmo depois da premiação acabar. Ou seja, o efeito negativo é duradouro. Festinger já havia percebido que se a recompensa ou punição for alta demais, a dissonância cognitiva é pequena, portanto, não há mudança de opinião privada;
  • Piora no raciocínio: premiar (ou punir), além de fazer com que as crianças busquem atividades mais fáceis, reduz a capacidade de usarem a informação disponível para outras atividades (preferem aguardar orientações), e acabam usando estratégias mais ilógicas;
  • Pior qualidade: as crianças parecem mais dedicadas, mas o trabalho é de menor qualidade, cometem mais erros e são menos criativas;
  • Pior relação familiar: recompensas destroem os relacionamentos, que muitas vezes acabam se tornando um complemento da pressão que recebem na escola;
  • Incentivo paralisante: incentive seu filho a fazer algo que ele já gosta de fazer, e ele vai perder o gosto pela atividade. Não tire o prazer dele em determinada atividade elogiando desnecessariamente, transferindo o prazer que já sentia pelo agrado aos pais ou para alguma recompensa;
  • Gosto pela leitura: se você quer que seu filho goste de ler, que leia cuidadosamente e que se importe com o que está lendo, atribuir recompensas à leitura é exatamente o jeito errado de ser fazer isso;
  • Ambição financeira: jovens adultos que consideram sucesso financeiro como objetivo central na vida tendem a ter mais depressão e ansiedade, além de um funcionamento psicológico geral inferior, menor produtividade social e mais problemas comportamentais;
  • Ambiente tóxico: ambientes controladores tornam as atividades desinteressantes, mesmo que seja algo que a criança costumava considerar agradável em outros contextos — já pararam para pensar que as crianças podem gostar menos da “hora de comer” do que comer determinados alimentos em si?;
  • Autonomia: crianças costumam ter mais sucesso se são habituadas a tomar decisões e ter senso de auto-determinação em casa. Atitudes que reduzem a autonomia são, portanto, prejudiciais. As recompensas são geralmente percebidas como forma de controle (mesmo os elogios) e é natural queremos ficar longe de situações onde a autonomia é reduzida;
  • Poder: punir ensina apenas uma lição de poder: se você tiver mais poder que o outro, pode forçá-lo a fazer o que você quer. Não ensina o comportamento correto, pois transfere toda a atenção do problema para si, e não para o efeito de determinado comportamento inadequado que se queira suprimir. Por exemplo, se uma criança que bate apanha, ela deixa de se preocupar com o dano que fez e passa a pensar apenas no dano que está sofrendo;
  • Falso bom comportamento: métodos coercitivos geram obediência ressentida. O comportamento se inverte tão logo a fonte da coerção saia de vista;
  • Estudo em excesso faz mal: muitos pensam que quanto mais se estuda, mais se aprende. Isso não é verdade e já foi demonstrado pela neurociência. O cérebro simplesmente ignora novas informações quando se sente saturado. As novas conexões neurais são formadas durante o repouso, que deve ser de qualidade e de duração suficiente. O estudo deve ser mantido apenas enquanto durar a atenção e o interesse, o que pode eventualmente significar sessões de estudo de apenas alguns minutos.

O fato é que crianças pequenas não precisam de recompensas para buscar novos aprendizados. É natural que façam isso e que ajustem sozinhas o nível de dificuldade das atividades. As crianças apenas sentem prazer em receber elogios sinceros. É muito mais produtivo dar um feedback sincero e demonstrar interesse pelo que a criança fez. Não apenas elogie o esforço pensando que vão simplesmente se esforçar mais. Se a intenção for obter CONTROLE, as consequências serão negativas.

“The more you use power to try to control people, the less real influence you'll have on their lives” (Thomas Gordon)

Explique a razão das regras, faça com que participem das decisões. Crianças estão sempre observando e imitando os adultos. Gostam quando os pais admiram sua crescente autonomia e seu aprendizado constante. Quanto mais as crianças se sentem parte dos processos decisórios, quanto mais seu ponto de vista é considerado e solicitado, melhor.

As crianças aprendem generosidade ao verem adultos sendo generosos. Elogiar um ato de generosidade de seu filho transfere a sensação boa de ter feito algo bom para a sensação de ter agradado os pais. É muito melhor apenas relatar o que de fato aconteceu: “você viu como seu amigo ficou feliz quando você emprestou seu brinquedo?”.

Comecei o texto falando sobre o sucesso dos filhos. Então, dúvidas comuns irão surgir. Por exemplo: “Se essas técnicas causam tantos malefícios, por que os professores ainda as utilizam? Por que as escolas ainda recomendam? Por que os psicólogos recomendam?”.

Uma pergunta ainda melhor seria: “O que eu faço então para motivar meus filhos?” Inúmeras outras perguntas são comuns, tais como “Meu filho, no fim das contas, vai precisar de boas notas, não vai?”, ou “Devo deixar meu filho à toa em casa, enquanto escolas mais rigorosas estão treinando as crianças para vestibular?”.

Ou, talvez, a mais frequente, seja: “Eu fui criado assim e estou ótimo. Farei o mesmo com meus filhos e eles ficarão ótimos também” e “Quem sabe a melhor forma de criar meus filhos sou eu”.

Para responder cada uma dessas perguntas, seriam necessárias outras discussões e outros textos como esse. Mas muitas respostas podem ser encontradas em bons livros, que deixarei no final do texto.

Independente do que venha à cabeça para justificar os próprios métodos, creio que todos concordam que nós, pais, devemos sempre fazer o melhor pelos nossos filhos. Simplesmente pagar uma boa escola não é suficiente. É preciso colocar em questão o que fazemos, para evitar a temida questão quando for tarde demais: “Não sei o que fiz de errado na educação do meu filho. Era uma ótima criança!”.

“Children have an intrinsic desire to learn. Praise and manipulation can only serve to stifle that natural motivation and replace it with blind conformity, a mechanical work style, or open defiance toward authority” (Randy Hitz, Amy Driscoll, 1988)

Quem foi educado com esses métodos provavelmente continuará achando que são bons, independente da quantidade de evidências contrárias que se apresente. Muitos que foram educados desta forma acabam consolidando a convicção de que os pais, que certamente os amam, fizeram isso pelo bem deles, e, como também amam seus filhos, farão o mesmo por eles. E assim, a forma de criar os filhos acaba se perpetuando, independente do que as pesquisas mostrem.

Alguém que castiga o filho por mau comportamento possivelmente vai ter um filho que infringe ainda mais as regras, especialmente quando não estiver presente para puni-lo. Ao invés de se questionar sobre o jeito que está criando os filhos, vai logo imaginar que “não está punindo com frequência e severidade suficientes”, e então fará isso ainda mais, o que, provavelmente, piorará ainda mais a situação. Em muitos casos isso se torna um ciclo vicioso, em que, raramente, os pais se colocam em questão — a culpa é sempre da criança. Quem vai para o psicólogo é o filho, mas o psicólogo logo dará um jeito de falar com os pais.

Leon Festinger mostra que quem tem uma convicção tão forte como essa evitará buscar informações e estudos que falem o contrário (o que provavelmente deve ter impedido que esses pais lessem meu texto até aqui), provavelmente invalidará pesquisas realizadas ou simplesmente esquecerá a informação depois de um tempo. Outras formas de lidar com a dissonância inclui:

  • fazer ginástica mental para não compreender a mensagem;
  • tornar os outros incomparáveis, com argumentos de que “meu filho é diferente dos outros”;
  • adaptar a mensagem às próprias convicções;
  • defender o direito de fazer o que quer de acordo com as próprias convicções;
  • buscar apoio social, encontrando outros pais que concordem com eles, ou mesmo tentando convencer pessoas próximas das próprias convicções;
  • ou, eventualmente, mudar de opinião e procurar formas de propiciar uma vida realmente melhor para seus filhos!

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